quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Carol

Desde muito cedo tenho Carol em minha vida. Como uma prima pronta pra ajudar e dar conselhos nas melhores horas, ou nas piores. Pronta para atormentar minha vida quando bem queria também. Uma prima que me amava/ama! Mais tarde Carol me apareceu como melhor amiga, companheira de todos os lugares de brincadeiras. Não resistia aos seus cachos negros caídos pelos ombros. Carol estava comigo até no banho... Ainda não sabia diferenciar imaginação da verdade. Um pouco antes disso, Carol já tinha sido inimiga, de brigas na escola e murro no recreio. E quanto ódio eu tive dela! Um dia Carol virou amor... Amor proíbido, sem vergonha (com vergonha). Era minha princesa, do beijo apostado na festa, dos selinhos roubados na escola. E ninguém desconfiava, só nós sabiamos dessa paixão louca e inexplicável que tinhamos uma pela outra. Ah, minha Carol. Menina bonita, do corpo perfeito, do sorriso encantador, do brilho no olhar que jamais esquecerei. Minha paixão dos tempos de escola, da fala mansa e dos segredos ao pé do ouvido. Das sérias provocações em tom de brincadeira. Das minhas Carol's, da minha Carol, jamais esquecerei!