terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Festas de fim de ano


Natal... Festa engraçada essa. Sempre começa bem, com todo mundo se amando. Afinal, é Natal, e quem estava sem se falar pede desculpas nesse momento... É um ótimo dia para falsidades... Mas logo vão surgindo as "picuinhas". Fala-se mal de um, da roupa do outro... Da comida daquele (que por sinal levou dois dias pra fazer, com amor e carinho). É briga pelo presente do bingo, e até pelo presente que é seu. A noite termina cedo, e no final, todo mundo se ama de novo. É... Natal é assim mesmo. No meio da noite, resolve-se beber com o vizinho, já que com a família nunca dá certo. Ahhh, essa é a melhor parte, porque o vizinho é seu amigo, e pode falar mal com você, rir com você e a noite termina em dois copos quebrados, gente achando que tá num barco e outros vendo Papai Noel entrar pela janela. Aí eu pergunto: Depois de velhooo??

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

MORTE



Esta coisa incômoda tem aparecido frequentemente em minha vida. Aprendemos no primário que todo ser humano nasce, cresce, se reproduz e morre... Assim é o ciclo da vida. Mas estranho mesmo é quando o ciclo pula etapas, parece que a pessoa não viveu o suficiente. Depois, um pouco maior, aprendi que o tempo que a pessoa passa na terra é o tempo exato para seu desenvolvimento, e quanto mais cedo ela se vai, é porque pouco ela precisava aprender.

Mesmo assim, nunca estamos preparados para lidar com essa tal morte. Nunca pensamos que pode acontecer com a gente. Até o dia que acontece... E a vida nos obriga a conviver com os fatos. Passa de conto de fadas para vida real, e ai de quem diga que não quer assim. Na vida não temos escolhas.

E eu, tão acostumada à mesmice. Vivi 18 anos de minha vida, sem me deparar com esse fato... Mas era tempo demais, tive que passar por isso. E num espaço de um ano, perdi três pessoas muito queridas em minha vida.

Dessa última, minha irmã de coração, de alma, dela me lembrarei sempre. Porque o amor que sentiamos uma pela outra é grande demais pra ser vencido.

Irmã, te amo demais! Agora eu sei que você está em paz e com Deus! Me espera... Talvez demore mais um pouco, mas a gente ainda se encontra.

sábado, 1 de dezembro de 2007

TV e construção da visão crítica da criança

Mariana Sokolonski S. Machado[1]

Resumo: O presente texto tem como objetivo esclarecer algumas dúvidas sobre o uso da televisão pela criança, assim como fazer um acompanhamento crítico sobre o assunto, levando em conta a atual “febre” de uso de tecnologias e os constantes avanços nessa área. Analisaremos as discordâncias sobre, e o melhor método de educação frente ao uso e crescimento constante da televisão.
Palavras chave: televisão, criança, educação.

Introdução
Admito que comecei a pensar em escrever o presente artigo ao assistir a um dos filmes do bruxinho Harry Potter, baseado na coleção de livros de mesmo nome, da autora Joanne Kathleen Rowling, bem vendido entre as crianças de todo o mundo. Fiquei imaginando como aquele filme (considerado infantil) deve “mexer” com o imaginário das crianças, afinal, é um filme muito fantasioso, utilizando cores, sons e formas incríveis que atraem até aos mais velhos.
Pensando em como esses filmes, desenhos e programas internalizam-se nas crianças, lembrei-me de um fato em que meu primo, na época com três anos de idade, ao ganhar a roupa completa do Batman, vestiu-se e pediu para minha tia abrir a janela. “Porque eu vou voar”, respondeu com inocência quando minha tia perguntou por que ele queria que abrisse a janela.
Pensando no porquê de tantas crianças ficarem fascinadas com o que acontece na programação televisiva, e reproduzirem no dia a dia o que vêem, comecei a pesquisar e cá estou escrevendo sobre o assunto. Um artigo informal, talvez, mas ainda assim, um artigo. Mas deixando minhas lembranças de infância de lado, receio que devo começar nosso texto.

Novas tecnologias e educação
A partir da metade do século XX, as novas tecnologias passaram a fazer parte do cotidiano social, principalmente os meios de comunicação que ajudavam, e ainda ajudam o capitalismo a crescer e a ganhar mais força a cada momento.
O mundo hoje tem a necessidade de produzir, e consequentemente de consumir. Não há consumo sem produção e vice e versa. Por isso, a propaganda é um elemento fundamental das sociedades capitalistas, pois é através dela que se cria nas pessoas a “vontade” de consumir. Propaganda esta que está presente em todas as novas tecnologias ligadas à mídia, principalmente à televisão, que fornece ao consumidor uma produção completa, formada de áudio, imagem, textos, utilizando de cores chamativas e jingles que ficam gravados na mente dos indivíduos.
Produzidos em grande quantidade, e logo adquiridos pela sociedade por causa do modismo, ou melhor, das propagandas criadas pela própria mídia, os meios de comunicação, principalmente a televisão, se difundiram no mercado capitalista. Tudo isso fez surgir o interesse da educação em utilizar essas novas tecnologias para modificar a estrutura educacional. Mas será que essa educação foi mesmo modificada?
“Virou trabalho da Secretaria de Educação ensinar a utilizar os recursos informáticos nas diferentes disciplinas do currículo” (HERNÁNDEZ; SANCHO, 2006). O que os autores querem dizer é que isso, definitivamente, não é transformar a educação e sim criar recursos didáticos, de forma que esta continue sempre a mesma.
É muito importante a inserção dessas tecnologias no ambiente escolar, devido ao seu caráter dinâmico que tanto chama a atenção das crianças. Porém, deveriam ser encaradas como um desafio para transformar os atuais métodos educativos, tornando-os mais interessantes e significativos. Não agindo como recurso didático, mas lado a lado com a educação transformadora de que tanto se fala no processo educacional.
Dentre todas as tecnologias, a mais disseminada foi a televisão, talvez por seu alto poder de persuasão e manipulação. É a segunda mídia mais usada nas escolas já que chama tanto a atenção dos alunos, perdendo apenas pro livro didático. Por causa desse grande interesse pelo imenso poder da TV que é fundamental o debate sobre seus acréscimos e vantagens em utilizá-la no âmbito educacional.

TV e educação
Com o surgimento da TV, no início da década de 50, nasce a esperança de difusão de informação e aproximação entre os povos. Porém, “nem tudo são flores” e o sistema capitalista, assim como as instituições governamentais, utilizam-se desse grande poder de persuasão e começam a manipular as informações de acordo com seus interesses, passando-as sempre como verdade absoluta para a população.
Segundo Hoineff (1996), mais de 80% da população brasileira assistem diariamente à TV, sendo que a maior parte dessas pessoas faz dela sua principal (se não única) fonte de informações.
Agora imaginemos que dessa porcentagem, muitas crianças (normalmente não contabilizadas nos censos) estão por trás, ou literalmente atrás, dos adultos, assistindo, normalmente, programas considerados impróprios para sua idade. Por vezes ainda, as crianças são deixadas em casa pelos responsáveis e a única coisa a fazer é assistir à programação manipuladora da TV.
Devido a essa demanda, a televisão começou a ser utilizada pelas escolas, mas ainda de forma inapropriada. Por vezes, só como lazer, sem tirar nenhum conhecimento dali, outras, meramente acadêmicos, prestando atenção apenas nos conteúdos curriculares postos na programação ou em filmes.
A TV como arte, ou o vídeo como o próprio vídeo, nunca é falado nas escolas, o que faz muita falta. É preciso que ensinem às crianças como são produzidos os vídeos e que informações querem passar com aquelas imagens. Leitura de imagem é um assunto pouco tratado nas salas de aula, onde são pontuadas apenas leituras textuais, deixando um grande déficit na formação dessas crianças.
A produção de vídeo é outro assunto pouco trabalhado nas escolas, pois ainda é considerada inviável para muitos professores. O que não é de se espantar, afinal, esses professores pouco viram em sua formação sobre essas novas tecnologias e normalmente não sabem usar, ficando constrangidos quando alguma criança sabe mais do que eles. Ainda vivemos uma formação em que os professores “têm” que saber mais que os alunos, uma formação diretiva, prá ser mais precisa, o que leva a um grande “furo” na educação. A sociedade contemporânea exige hoje uma formação continuada, exige que o professor seja pesquisador e que haja uma troca constante entre ele e o aluno, contando com o fato de que o aluno já experimentou vivências diversificadas e não chega à escola como uma “folha em branco”.
Outro assunto pouco abordado é a construção da criticidade da criança, proporcionando para ela, frente à televisão, experiências diversificadas, com a programação considerada muitas vezes, imprópria para sua idade. Mas será que essa programação é mesmo imprópria, na atualidade? Afinal, existem, de fato, programas não educativos?


A TV e seus programas não educativos

Segundo Soifer (1992), o hábito de assistir à TV no início da infância ocasiona grande prejuízo, já que, em geral, “tratam-se de histórias truculentas e de heróis imbatíveis e malignos”.
Discordo da autora por ser tão radical e deixar claro em sua fala a concepção de que a TV não é educativa para as crianças e pode fazer mal para seu desenvolvimento cognitivo. É verdade que a mídia tem um papel “deseducativo” em muitos casos, mas assume um caráter educativo na maioria das vezes. A programação televisiva só tem o poder de destruir uma mente a partir do momento em que não é trabalhada de forma correta. E o que seria trabalhar com a televisão corretamente?
O ensino acerca desses veículos de comunicação de massa não deveria consistir apenas em aprender a escolher o que é certo, e na apreensão do mesmo por meio de categorias, mas, desde o início, este ensino deveria desenvolver aptidões críticas; ele deveria conduzir as pessoas, por exemplo, à capacidade de desmascarar ideologias; deveria protegê-las ante identificações falsas e problemáticas, protegendo-as sobretudo em face da propaganda geral de um mundo que a mera forma de veículos de comunicação de massa desta ordem já implica como dado (SILVA, 2003).
Na fala de Silva fica explícito que não existem os chamados programas não educativos. O fato é que existem os programas considerados educativos, aqueles que são criados especificamente para fins educativos, normalmente conteúdos escolares. Já os não educativos entram na imensa lista de mais assistidos e mais interessantes, frequentemente tachados por professores como “cultura inútil”. Mas qual o significado de “cultura inútil”? Cultura, afinal, é um grupo de hábitos que devem ser estudados e na maior parte das vezes repassados, quando não é modificada pela sociedade. Mas se cultura é criada pela sociedade para ser consumida pela mesma, não há como ser uma coisa inútil.
O ideal é que esses programas sejam trabalhados em conjunto com informações paralelas. É a falta dessas informações que podem causar situações de repetição, pensando no impossível como possível, como foi citado no caso do Batman, na introdução do presente artigo, e como acontece em muitos outros casos, por causa da fascinação que as crianças têm pela imagem e pelo irreal. Essa fascinação tende a levar a criança a imitar o que lhe é significativo, e assim como imitam pessoas de casa ou da escola, acabam imitando também personagens fictícios. Por isso é importante a transmissão de conhecimentos por parte dos educadores, levando essas informações paralelas ao ambiente escolar, de modo a auxiliar o crescimento e o aperfeiçoamento da visão crítica dessas crianças.
Afinal, o paradoxo criado - que a TV pode destruir ou fazer crescer – está diretamente ligado com a manipulação da mídia. Esta manipula de tal forma a passar a informação do melhor jeito que lhes beneficie, sem importar-se com as distorções de idéias, alienando, assim, aos 80% dos brasileiros que fazem da TV seu principal meio de comunicação, atingindo em grande parte crianças, que tomam para si papéis fictícios como verdades absolutas. Haverá alienação enquanto não houver visão crítica de mundo. E enquanto houver alienação, haverá consumo, “engordando” o capitalismo.

Considerações finais
A TV pode sim ser utilizada para transformar a educação a partir do momento em que é passada a importância da visão crítica, para que tais crianças possam fazer uma leitura social de onde vivem e do que passam.
As crianças nunca deixarão de serem consumidoras, assim como nós, adultos, porém, é preciso que elas saibam o verdadeiro motivo de estarem consumindo e se realmente lhes é indispensável ou vale a pena.
Não adianta tratá-las como pequenos adultos, mas construir, em conjunto com os educadores, uma nova forma de educação, quebrando paradigmas e possibilitando a busca por novos caminhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

HERNÁNDEZ, Fernando. SANCHO, Juana Maria. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006.

HOINEFF, Nelson. A nova televisão: desmassificação e o impasse das grandes redes. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1996.

SILVA, Hugo Leonardo Fonseca da. Indústria cultural e educação infantil: o papel da televisão. Revista da UFG, Vol. 5, n° 2, dez de 2003. Disponível em
www.proec.ufg.br Acesso em: 28 out. 2007.

SOIFER, Raquel. A criança e a TV: uma visão psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
  • [1] Granduanda em Pedagogia, cursando o 4° semestre, pela Universidade Federal da Bahia.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quando o mundo sorri pra você




Bom título. Na verdade, recebi essa imagem por e-mail, e estava mesmo precisando de algo que me alegrasse. Mas enfim... Final de semestre, quase tudo em dia. Acho que estou bem! Só espero continuar sempre assim, feliz!
Espalhando felicidade!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

UM JUIZ NOTA DEZ

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. 'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão'. Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País. Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. 'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil'. No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF'. É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas - que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada'. Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade'. Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados'. O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança'.
ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS! POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER? POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE! DIVULGUE O MÁXIMO QUE PUDER!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Só pra constar

Esqueci totalmente de fazer um comentário da aula de 05/11, mas quero dizer que as meninas estão de parabéns, apesar de alguns erros nos seminários. Mas levando em conta que todo mundo erra... Ah, e quanto à aula de 26/11, foi mal, mas não deu mesmo pra ir.

12/11

Finalmente apresentamos nosso seminário de tema TV, vídeo e educação... Foi mais ou menos assim:
1°) Histórico e contexto
2°) Manipulação de informação (Globo)
  • TV Digital

3°) Políticas Públicas para a Educação

  • EAD
  • Telecurso

4°) Formação de professores para o uso de TV e vídeo

  • TV Escola

5°) Vídeo na Educação

  • Produção e utilização do vídeo na escola
  • Desenho animado

Claro que não seguimos a risca a ordem, foi um bate-papo bem gostoso, em que todos participaram, meu grupo está de parabéns!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Aula de 29/10

Bom, na aula decidimos algumas coisas para o nosso seminário. Fizemos o cronograma, mas como estou postando de uma lan e não tô com ele aqui... Fico então devendo.
Acabei por decidir também o tema de meu artigo, e já comecei a pesquisar... Peguei alguns livros na biblioteca pra isso, mas fica como tema surpresa. Quando eu começar a escrever mandarei pela lista... Até lá devo postar algumas outras coisas interessantes aqui.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Sobre Psicologia

  • Pré-operatório

Início das representações simbólicas, a criança enxerga o mundo através de suas representações, é normalmente a fase que a criança cria o amigo imaginário. Domínio da linguagem oral. Egocentrismo, quando a criança pensa, e vê o mundo através de si mesma. A diferenciação entre os sexos ocorre nessa fase, onde a criança irá se ligar a outras do mesmo sexo. A criança nesse período é heterônoma, as regras vêm do outro. A criança desenvolve habilidades de manuseio dos objetos.

  • Operatório-concreto

Fase onde a criança já tem noção de reversibilidade, e já possui raciocínio lógico. Nessa fase a criança inicia a sociabilidade, coletividade e liderança. A criança ainda é heterônoma. Em relação ao desenvolvimento motor da criança já tem suas habilidades individuais formadas.

  • A mediação é tudo aquilo que é utilizado para aprendizagem, tudo que foi desenvolvido pela cultura, tanto a cultura material quanto a cultura acumulada entre as gerações, que são transmitidas de uma para outra.

  • Zona de desenvolvimento proximal é a zona de aprendizagem que a pessoa está prestes a possuir o domínio total de algo relacionado a sua cultura, necessitando de uma mediação que pode ser intencional ou não para a aprendizagem e desenvolvimento humano.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

MVTK

Então a formação profissional precisa de sacrifício extremo?

Tanto fala-se sobre o prazer da educação, sobre a importância do significado, sobre a abolição do medo... e não é isso que vemos hoje, na faculdade de educação?

O sacrifício só é valido quando com ele vem o prazer de estarmos nos sacrificando por algo que realmente nos seja significativo (ou torne-se significativo ao longo do processo)!

Não podemos admitir, enquanto ESTUDANTES e futuras PEDAGOGAS, que situações como essa sejam "naturalizadas" e esquecidas sobre falsos relatos de "sacrifícios necessários para a boa atuação profissional"!

Mais uma vez, digo que os sacrifícios são necessários, mas não devem ser tomados como a tônica de uma disciplina!

Sacrificar o seu desempenho em outras disciplinas, sacrificar a sua vida pessoal, sacrificar a sua integridade física e a sua integridade moral não representa, para nós, um mal necessário, mas o sacrifício da sua própria formação enquanto educador!

Isis Ceuta, Mariana Sokolonski e Jaqueline Pereira

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Aula de 15/10

Hoje discutimos alguns conceitos de cibercultura. Como tivemos poucas presenças por conta do feriado não feriado, não discutimos tudo que havia para discutir. Mas os temas dicutidos tornaram a aula suficientemente boa e interativa.
Discutimos sobre comunidade virtual, inteligência coletiva (eu), hipertexto, simulação e ciberespaço.
Inteligência coletiva, eu já comentei antes... Acho que quem frequenta meu blog já sabe um pouco sobre isso.
Comunidade virtual, é um modo de agrupamento por afinidades e interesses para discussão e consequentemente construção de inteligência coletiva.
Hipertexto, fala sobre os links e o modo como é organizado na rede.
Simulação é um modo de, como o nome diz, simular coisas. Depende de criatividade.
E o ciberespaço é o espaço em que está posto tudo isso. Mas não é preciso nada disso para haver ciberespaço.
Enfim... Mais ou menos isso.

domingo, 14 de outubro de 2007

Inteligência coletiva

Mais ou menos assim... Chegou um doido (todo gênio é um pouco louco), Pierre Lévy, e inventou a inteligência coletiva. Mas espera, não é bem assim. Vamos começar essa história do princípio, ok?
Na verdade, ele não criou, mas concluiu que era um novo tipo de organização, que denominou "inteligência coletiva". Para ele, o mundo passou por outros três tipos de organização antes: a Terra, os Territórios e o Espaço das Mercadorias.
Então foi assim, a Terra foi o primeiro tipo de organização com três principais características: a linguagem, a técnica e as formas complexas de organização social. Resumindo... Na Terra a identidade é um vículo com o "cosmo" e com os homens, ou seja, a primeira coisa que acontece ao nascermos é receber um nome (um tipo de inscrição).
O Território é o segundo tipo de organização que surge junto com a agricultura, a cidade, o Estado, etc. Não suprime a Terra, mas tenta domestica-lá. Surgem os nossos endereços.
Aí vem o espaço das mercadorias, e as riquezas não são mais de quem possui maior território, mas está nas mãos de quem controla a produção das mercadorias. Quem possui mais mercadorias. Aí surgem os empregos, que é a posição no espaço das mercadorias.
Nome, endereço e emprego. De repente parece que falta alguma coisa. Começa a contrução da inteligência coletiva, que comanda os saberes anteriores, mas não os faz desaparecer.
Inteligência Coletiva: "É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências".
Ou seja, é exatamente o que acontece no nosso ciberespaço. Ninguém sabe tudo, mas todo mundo sabe um pouco de alguma coisa, o que pode ajudar na construção da inteligência. O ciberespaço fica com o objetivo que cuidar para que essa inteligência se construa em tempo real. Na época do conhecimento é preciso ter respeito pela inteligência do outro, nega-la é recusar-lhe uma verdadeira identidade social. Negar é simplesmente fechar os olhos para o desenvolvimento humano, e a influência da inteligência coletiva para esse desenvolvimento.
Bom, pelo que pesquisei, acho que é mais ou menos isso. Mas será discutido melhor amanhã, na sala.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Teorias da conspiração


Uma coisa que a gente vê muito em nosso dia a dia são as teorias. Tem as teorias na faculdade, na cozinha, no banheiro, na sala, no quarto, no ônibus. Tem teoria pra tudo, e chega a ser banal. Mas engraçado mesmo é como tenho me sentido esses dias. Vítima de uma teoria de conspiração (não é "da", é "de" mesmo), mas é só teoria, apesar de ter certeza de que a conspiração existe. Mas as coisas são assim mesmo, e mesmo querendo extinguir a teoria (ou seria a conspiração?), ela insiste em permanecer, ou melhor, existir. Já tô achando que é perseguição... Mas enfim.


Um recado pra galera da teoria: Eu consigo ser feliz mesmo assim! Isso não é bom?

Eu quero mandar um beijo pra minha mãe, pra meu namorado, pra minhas amigas, pros meus vizinhos, e um beeeem especial pra vc!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Inclusão

Vem uma galera e me fala de inclusão. Inclusão... inclusão... inclusão... Aí eu entro na aula de Educação e Tecnologias Contemporâneas e ouço falar de inclusão digital. Mas o que seria incluir digitalmente. Para mim, antes, bastava chegar à máquina para ser incluído. Bastava conhecer o básico. Minha mãe se achava super digital, mas quando eu falar pra ela o que descobri... Vai se decepcionar. Mas enfim, deixando minha mãe de lado. Cheguei a conclusão hoje que incluir digitalmente não é apenas dar um cursinho tecnico de como usar o office. Essa visão tecnicista não cabe mais, aliás não cabe mais em nada na contemporaneidade. Incluir digitalmente é propiciar meios para que essa pessoa tenha acesso a tudo que lhe interessa, e principalmente à comunicação pela rede, para a contrução da inteligência coletiva.

O importante hoje é a coletividade.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Volta ás aulas

Essa questão de uma aula por semana é um problema, me sinto como se tivesse passado pelo menos um mês sem frenquentar as aulas. Mas enfim... Hoje o tema foi software livre, e esclareceu muitas dúvidas que eu tinha.
Pra começar, uma definição de sofware, pra quem ainda não sabe. Software é um programa de computador que executa uma tarefa específica. Pra produzir um softaware, o primeiro passo é criar comandos, uma liguagem própria, entendida pelo homem e pela máquina.
Traduzindo linguagem... É uma sequencia de códigos que tem uma sintaxe.
O código fonte é a origem de um softaware... Acho que por enquanto tá dando pra entender, né? Continuando...
Esse programa, com essa linguagem, entra na máquina e passa por um processo chamado compilação (feito por outro software), onde gera um código binário, compreensível apenas pela máquina, e a patir desse código é que a tarefa é executada. E quanto maior a memória do processador, mais rápida a decifragem dos códigos nas máquinas.
Agora vamos pra definição de software proprietário. É aquele que só disponibiliza o código binário, que só é entendido pela máquina, sem disponibilizar o código fonte.
O software livre é o que disponibiliza o código fonte, o que nos dá mais segurança, pois podemos analisar, aperfeiçoar e monitorar o programa.
A escolha entre software livre e proprietário implica em ser produtor ou simples consumidor. No software livre não precisamos de licença, já que temos acesso livre ao código fonte, já no software proprietário, é preciso licença, pagamos pela utilização. Com isso o governo perdia dinheiro pagando por software proprietário, por isso é necessária a implantação do software livre para que esse dinheiro seja utilizado como investimento para a criação de novos softwares uteis à comunidade.
Para as empresas de software proprietário, é interesse destruir a imagem dos hackers, utilizando assim a mídia como meio de veiculação e confundindo hackers (criadores de softwares) com crackers (invasores de rede), fazendo a população pensar que todo hacker é criminoso.
Além disso, outro interesse do software proprietário é causar desconhecimento do software livre, ou negação dele. Dessa forma, na ocasião de venda das máquinas, é instalado apenas o suficiente para a máquina ligar, fazendo as pessoas pensarem que é o software que não funciona, e instalando o software livre (que por sinal vem com pacote completo).

Concluo então que além de várias vantagens de utilização do software livre, é essencial sua utilização na educação, por causa de sua política de utilização.

1. Utilizar o software para qualquer fim.
2. Estudar o código de software.
3. Modificar o código de software.
4. Redistribuir cópias do software.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Revoltada


Por quê que pra estagiar precisamos antes ter experiência? E onde a gente vai arranjar experiência se ninguém nos dá? Mas de fato, vou estudar que é melhor pra mim. =P

meeeerdaaaa!
E vocês que não sabem como é um pacotinho de Ruffles por dentro, dêem uma olhada na foto. Agora já sabem.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Na sala de aula



Entra a professora. Suspendo a respiração na hora. Será que hoje ela está de mal humor? Ela mostra o plano de aula e eu continuo inquieta. Será que meu jeito de sentar está correto? Cada vez que ela olha pra mim, borboletas flutuam em meu estômago. Ela vai falar... É agora, vai falar comigo... Sempre fui tímida, sempre entrei em desespero. Mas se ela falar... Vou dar o troco. Ahh, vou! Ela mostra todo o plano de aula. "Todo mundo tá feliz com o plano?", pergunta. "Parece até a música da Xuxa", fala alguma engraçadinha. É agora... Ela vai dar piti! E ela simplesmente começa...


"Todo mundo tá feliz? Tá feliz! Todo mundo quer dançar? Quer dançar!Todo mundo pede bis Todo mundo pede bis Quando para de tocar Mais um! Mais um! Todo mundo tá feliz? Tá feliz!Todo mundo quer dançar? Quer dançar! Todo mundo pede bis Todo mundo pede bis Quando para de cantar Batendo palma E dando um grito Hei! Levanta a mão passando energia Batendo palma E dando um grito Hei! Levanta a mão passando energia Eu quero ver Levanta a mão Vem balançando, balançando a multidão Eu quero ver Tindolelê Nheco Nheco Xique Xique Balancê Eu quero, eu quero, eu quero ver Levanta a mão Vem balançando, balançando a multidão Eu quero ver Tindolelê Nheco nheco Xique xique Balancê Iê, iê, iê, iê, Tindolelê Nheco nheco Xique, xique Balancê Iê, iê, iê, iê, Tindolelê Nheco nheco Xique, xique Balancê"

terça-feira, 11 de setembro de 2007

E nos corredores da FACED...


Fico boba com o quanto podemos aprender naqueles corredores. Hoje parei pra conversa, aula vaga... Assim, bem bom. E como sempre, a gente descobre é coisa naqueles corredores. É fofoca da vida de um, comentário dos trabalhos de outro, como se porta na sala... Mas o melhor mesmo é quando a gente para pra falar dos professores, é cada pérola que sai... Sem comentários, né Isis? É um tal de imitar Kleverton, citar Márcia Pontes. Daí a gente para pra reparar em quem passa, como passa, o que faz, o que veste, o que lê. No final, a aula de patiologia acaba sendo uma das mais produtivas. E nada melhor do que Isis, a Aspone, como facilitadora.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Enquanto isso... no dia da parada gay

Confesso que passei o fim de semana inteiro tentada a ir, mas daí, acordei domingo e esqueci totalmente. O que considerei absurdo... Queria mais era estar lá, lutando por direitos iguais junto com todos os meus amigos. Afinal, somos ou não somos todos filhos de Deus? Aí de noite fui assistir um filme que está em cartaz (meio que pra esquecer a dor na perna), "Eu os declaro marido e... Larry". Sinceramente, tenho certeza que mesmo sendo filme de comédia, passou uma mensagem muito legal, sei que muita gente saiu dali com mais consciencia da igualdade. Coincidência ou não, o filme acabou caindo muito bem no dia nacional do orgulho gay.


Pra completar... duas pequenas reflexões:


"Meu pai me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: fora da minha vida. Creio que ele se importava. Meu chefe me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: está despedido!!! Creio que ele se importava. Meu amigo me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: Não me considere mais seu amigo! Creio que ele se importava. Meu companheiro me perguntou: você me ama? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu te amo. Ele disse: deixa-me te abraçar. Pela primeira vez na minha vida, algo importava. Deus me perguntou: você se aceita? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Sim... Eu disse pra ele: Como posso me aceitar, se sou gay? Ele disse: Porque é assim que eu te fiz. Desde então, somente isso me importa".

(texto extraído do orkut de um amigo meu)


"Eu não me enquadro em nada. Sou uma pessoa muito sexualizada e manifesto a minha sexualidade da maneira que o momento permita".

(Ney Matogrosso, e eu particularmente me enquandro totalmente no fato de não me enquadrar em nada)


Agora pensem bem... Gay também é gente. Pra quê o preconceito?

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Edição de vídeo?

Nunca imaginei que fosse fazer edição de vídeo algum dia em minha vida. Mas enfim... Hoje na aula, tiveram as oficinas introdutórias para a produção multimídia. "Aprendi" a futucar no Audacity, para edição de audio, e no Kino, para edição de vídeo (o que realmente me interessa). Por fim... Isso quer dizer que euzinha aqui vou ter que fazer edições de vídeos. Fora isso, não posso dizer muito mais, afinal, ainda vou aprender mechendo em tudo aquilo. Agora vou fazer o favor de me juntar com meu grupo pra discutir roteiro.

Ahh, queria me desculpar por minha ausencia esses dias. Alguns probleminhas me impossibilitaram de chegar perto do PC.

Beijos, beijos!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Dois assuntos em uma postagem

A nova relação com o saber

É fato que a tecnologia está presente em nossas vidas. Afinal, tecnologia existe desde que o homem existe, já que um não vive sem o outro. Mas essa tecnologia está cada vez mais evoluída, abrindo diversas portas para a sociedade. Porém, essas portas abertas, geraram a necessidade de aprendizagem continuada. No mundo digital a aprendizagem continuada está muito perto de nós, disponível para acesso em qualquer computador. Cabe apenas à pessoa "peneirar" o que realmente serve a ela.
Isso não é característica exclusiva do mundo digital. Nós sabemos que isso acontece também no mundo dos livros, a partir do momento em que entramos em uma biblioteca e selecionamos o que nos é realmente importante. A diferença está no fato de que no mundo digital, trabalha-se com informações pontuais, que nos leva apenas ao ponto que queremos, sem nos dar acesso ao todo.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a tecnologia não surgiu para ficar no lugar do homem, mas para libertar o homem de trabalhos de esforço para desenvolver seu intelecto. O fato é que na sociedade capitalista em que vivemos, tira-se o modo de viver do homem e não lhe mostra as outras alternativas, afinal, é muito mais interessante a exclusão social.
Isso me lembra daquela música que ouvimos tanto: "o de cima, sobe. E o de baixo, desce". Afinal, é melhor para a burguesia ficar rica e deixar o "resto" da sociedade marginalizada, do que oportunizar o acesso à informação para todos, criando uma sociedade mais igualitária.


Mudando de assunto...
Imagine que você tem um computador "parado" em casa e não sabe o que fazer com ele. Jogar no lixo? Dar para uma outra pessoa que também não sabe o que fazer? Destruir?
Calma... Tenho uma solução melhor. Por que não reciclar? Isso mesmo, a reciclagem de computadores gera muito benefício para nossa sociedade. Dentre esses benefícios temos alguns principais.
A questão ambiental, afinal, não vamos sujar mais nosso planeta e construir cada vez mais maquinas, sem nem saber o que fazer com elas quando se tornam não utilizáveis.
A questão econômica, onde a reciclagem dessas maquinas se torna muito mais barato do que a construção de novas.
A questão da aprendizagem, em que cada pessoa que participa dessas construções aprendem cada vez mais sobre as maquinas.
Bom... Vou disponibilizar alguns links pra quem se interessar:

http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2006/06/26/idgnoticia.2006-06-26.7856048154/
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2006/06/28/idgnoticia.2006-06-28.3861581395/
http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI450700-EI553,00.html
http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/noticia/brasil-abriga-de-oficina-internacional-de-reciclagem-de-computadores/
http://portal.softwarelivre.org/news/6435
http://www.city.toyota.aichi.jp/p/ae/ae08/kateigomi/pc_recycle/pc_recycle.html

Espero que ajude nas reflexões.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

☺ Por que fazer um referencial?

● Devido à quantidade de currículos existentes foi criado um referencial – uma espécie de base que assegura a qualidade doa currículos.

☺ É uma orientação para as práticas educacionais da educação infantil.

● Não é obrigatório.
●Tem que se adequar à realidade da instituição e dos alunos (enxergar as especificidades cognitivas, afetivas, sociais e emocionais da criança, enxergar a criança e o contexto social no qual ela está inserida).

☺ Está embasado nos princípios de:

● Respeito à dignidade e aos direitos das crianças.
· Direito de brincar (forma de interação).
● Acesso aos bens sócio-culturais.
● Atendimento aos cuidados essenciais.
● Socialização sem discriminação.

☺ O referencial atende ao interesse de creches, pré-escolas e diferentes grupos de formação.

☺ O referencial socializa a produção e apóia o Sistema Público de Políticas e Programas da Educação Infantil. Não é destinado somente aos professores.

☺ Não tem intenção de resolver os problemas educacionais. Busca uma melhoria de qualidade da Educação Infantil.

☺ Contribuição diante das grandes necessidades
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Vida de doente



Não que eu esteja doente, ainda não me considero assim. Mas é até engraçada esse vida de hospital, a gente acaba conhecendo pessoas bem legais. Eu acabei prestando atenção demais nos olhos dele. Olhos de quem quer mais, de quem quer crescer. Olhos espertos e despertos, e ao mesmo tempo tão calmos... Apenas maresia. Olhos castanhos de quem tem pena. Epa! Pena de mim, não! Nem pensar! - Falei logo. Aí começamos a falar de tatuagem... E como a gente bem sabe, Salvador é um ovo. Conhecemos o mesmo tatuador, sendo que ele tatuou com o melhor amigo do que me tatuou. Engraçado isso... Por fim o exame terminou. Acho que não voltaremos a nos reencontrar. Engraçado como algumas pessoas passam rápido, mas marcam nossas vidas.
Quanto à faculdade... "Surdo não pensa". E nem me atrevo a dizer quem disse isso, senão vai ter tiroteio na FACED.
Vou ler mais sobre hospitais, já que virarei especialista disso.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O tumor que não era tumor

Era uma vez um tumor que não era tumor... Parece cômico, mas na realidade chega a ser trágico. O tio disse que pode até ser, por isso vou tirar fotocópia do meu esqueleto todo, pra saber se é ou não. Mas ele disse também que podem ser células rebeldes, que não queriam ser osso e nasceram como qualquer outra coisa que ele ainda não sabe. Fiquei pensando... E se elas forem neurônios? Vai ver que é por isso que sou inteligente (nem um pouco modesta). De qualquer forma, tem que operar... eu acho. Afinal, não vou ficar cheia de celulazinhas metidas querendo ser músculo.

Bom, falando no tio... Eu nunca vi um tio tão lindo quanto ele. Por ele eu ficava doente o resto da minha vidaaa... xD

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Transmissor ou condutor?

Nos dias de mudança que vivemos hoje, é praticamente inadimissivel um professor como mero transmissor de conhecimento. O professor hoje deve assumir a função de condutor, dando aplicabilidade ao assunto, criando, assim, significação pro aluno.
É fundamental essa significação para despertar o interesse, formando cidadãos pensantes, capazes de filtrar o essencial para sua formação. De fato, nesse constexto, é praticamente impossivel ter acesso ao todo. E também não é objetivo formar "cidadãos enciclopédias", sem a capacidade de questionar e criticar.
Formar pessoas criativas, com potencial de achar soluções, esse sim é um objetivo nesse mundo de contante mudanças. A dificuldade nos leva a buscar soluções muito mais rapidamente, aí entra novamente a função do professor como condutor, deixando para os alunos indagações e o papel de tirar conclusões sozinhos, para só depois corrigir ou não. É a famosa questão da avaliação... Avaliar o potencial do aluno, levando em conta seu contexto social, e só daí diagnosticar para remediar (ou não).
Mas é essencial levarmos em conta que ainda não é tudo assim, que ainda temos professores "meros transmissores" do conhecimento, incapazes de instigar o aluno para o aprofundamento. Não é por que o ideal é esse, que é assim. Isso é uma questão, como já disse antes, da formação desses professores, levando em conta também a formação continuada e o aprendizado a todo o tempo.

Os que sabem filtrar, os que se poem no lugar do outro, os que procuram a história, esses sim, são seres completos.

domingo, 19 de agosto de 2007

O tumor ósseo


Pesquisei alguns significados e tenho que admitir que ainda estou um pouco confusa...


Segundo o dicionário:

Tumor (ô), a. m. (Pat.) Qualquer aumento de volume desenvolvido em uma parte do corpo; (rest.) massa formada pela multiplicação das células de um tecido, sem a estrutura dos processos inflamatórios ou parasitários conhecidos, e que se divide em maligno e benigno.


Segundo o médico:

Como se fosse cupim, que come até ficar frágil, podendo provocar lesões (ele acha que sou menininha pra acreditar em metáforas).


Segundo minha mãe:

Trabalho pra ela.


Segundo meu pai:

Gastar mais dinheiro com a infeliz da filha dele.


Segundo Mariana:

Muletas, gesso, pinos que vão atrapalhar seus planos. Nada de festas... E muitoo trabalho pra chegar na faculdade, no estágio ou em qualquer outro lugar. E muito mais trabalho pra subir todas as escadas de sua vida.


Se estivessem em meu lugar, ficariam tão confusos quanto eu.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sobre a aula de 13/08


Bom, não posso negar que estou muito animada com tudo que vem acontecendo durante as aulas. Espero realmente que continue assim. Então vamos a um breve resumo da aula de 13/08.


Começamos a aula discutindo o texto "Desconectados" e mostrando as diversas opiniões sobre ele. Ah, quem quiser, o texto está disponível no moodle. Continuando... Chegamos à conclusão de que professor não precisa ser treinado nem capacitado, e sim formado. O que eu acredito muito, só não sabia mesmo a diferença de capacitado para formado, mas agora já aprendi.

Eu realmente acho que professor precisa de formação para saber se postar diante de um aluno nos dias de hoje. É fato que esses alunos são muito mais avançados em relação à tecnologia do que seus mestres, o que vem da curiosidade que a criança tem, mecher em tudo sem medo de que aconteça alguma coisa é uma de suas caracteristicas.

Dentro dessa curiosidade, a escola tem o dever de formar seus alunos, tirando proveito disso. Adequar esse aprendizado à cultura e à realidade do aluno é fundamental para sua formação. A função da escola é trabalhar com a diversidade, mostrando aos alunos os perigos sem lhe enconder nada.

Devido às multiplas referencias da pós-modernidade é possível sim, trabalhar com a diversidade. Isso está presente em nossa realidade. Os próprios alunos acabam levando a sociedade contemporânea para dentro da escola, mesmo sem direito a acesso na sala de aula. Afinal, eles vivem isso.

É por isso que criança tem que aprender com as experiências, não é deixando-as sentadas em cadeiras, caladas, estáticas, que nós, professores, vamos formar "cidadãos pensantes", capazes de transformar o mundo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Apresentação

Olá pessoal. Esse é meu primeiro blog... Já tive fotologs antes, e já publicava minhas idéias neles. O objetivo de criar um blog, no principio, é por causa de uma matéria da faculdade... Educação e Tecnologias Contemporaneas... Influenciada pela professora Bonilla. Espero atingir todos os meus objetivos com a criação desse blog... E continuarei com ele, mesmo depois da matéria.

Beijinhos a todos!!!