quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Vida de doente



Não que eu esteja doente, ainda não me considero assim. Mas é até engraçada esse vida de hospital, a gente acaba conhecendo pessoas bem legais. Eu acabei prestando atenção demais nos olhos dele. Olhos de quem quer mais, de quem quer crescer. Olhos espertos e despertos, e ao mesmo tempo tão calmos... Apenas maresia. Olhos castanhos de quem tem pena. Epa! Pena de mim, não! Nem pensar! - Falei logo. Aí começamos a falar de tatuagem... E como a gente bem sabe, Salvador é um ovo. Conhecemos o mesmo tatuador, sendo que ele tatuou com o melhor amigo do que me tatuou. Engraçado isso... Por fim o exame terminou. Acho que não voltaremos a nos reencontrar. Engraçado como algumas pessoas passam rápido, mas marcam nossas vidas.
Quanto à faculdade... "Surdo não pensa". E nem me atrevo a dizer quem disse isso, senão vai ter tiroteio na FACED.
Vou ler mais sobre hospitais, já que virarei especialista disso.

Um comentário:

Irmão Epifanio Barbosa Lima, SJ disse...

Mari, isso de ' surdo não pensa' chegou arranhando meus ouvidos e o pior é que não só sei quem foi, mas também sei que o poder de convencimento da criatura pode fazer com que alguns dos seus ouvintes ( os não surdos, logo, pensantes) ficassem balançados a apoiá-la... todo cuidado é pouco, assim, muita clama nessa hora...um cheiro pra ti!