segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Transmissor ou condutor?

Nos dias de mudança que vivemos hoje, é praticamente inadimissivel um professor como mero transmissor de conhecimento. O professor hoje deve assumir a função de condutor, dando aplicabilidade ao assunto, criando, assim, significação pro aluno.
É fundamental essa significação para despertar o interesse, formando cidadãos pensantes, capazes de filtrar o essencial para sua formação. De fato, nesse constexto, é praticamente impossivel ter acesso ao todo. E também não é objetivo formar "cidadãos enciclopédias", sem a capacidade de questionar e criticar.
Formar pessoas criativas, com potencial de achar soluções, esse sim é um objetivo nesse mundo de contante mudanças. A dificuldade nos leva a buscar soluções muito mais rapidamente, aí entra novamente a função do professor como condutor, deixando para os alunos indagações e o papel de tirar conclusões sozinhos, para só depois corrigir ou não. É a famosa questão da avaliação... Avaliar o potencial do aluno, levando em conta seu contexto social, e só daí diagnosticar para remediar (ou não).
Mas é essencial levarmos em conta que ainda não é tudo assim, que ainda temos professores "meros transmissores" do conhecimento, incapazes de instigar o aluno para o aprofundamento. Não é por que o ideal é esse, que é assim. Isso é uma questão, como já disse antes, da formação desses professores, levando em conta também a formação continuada e o aprendizado a todo o tempo.

Os que sabem filtrar, os que se poem no lugar do outro, os que procuram a história, esses sim, são seres completos.

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